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Copacabana já vive clima do show de Lady Gaga, com palco, super painel e quiosques com área vip

Ocupação de hotéis está acima dos 80% na Zona Sul, enquanto Airbnb calcula aumento na procura em mais de 150 vezes; apresentação será em 3 de maio

Copacabana já vive clima do show de Lady Gaga, com palco, super painel e quiosques com área vip
Por João Vitor Costa — Rio de Janeiro
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Daqui a duas semanas, a Praia de Copacabana deve ser tomada por 1,6 milhão de pessoas. Essa é a multidão esperada para ver de perto a cantora Lady Gaga, em show gratuito na altura do Posto 2. Até a Mother Monster, como seus fãs a chamam, subir ao palco de 1,26 mil metros quadrados, a estrutura vai ganhando forma diante do Copacabana Palace. Guindastes e operários trabalham dia e noite, desde o último dia 7, para entregar tudo pronto na semana da apresentação, marcada para 3 de maio. Enquanto a cidade vai entrando no clima, há quem aproveite para faturar: quiosques chegam a cobrar R$ 2,5 mil por ingressos individuais na noite do show, enquanto a plataforma Airbnb viu as buscas por acomodações no Rio crescerem mais de 150 vezes em relação ao mesmo período do ano anterior: é o “efeito Gaga”.

Nos últimos dias, no fim da noite, as pistas da Avenida Atlântica têm sido fechadas para a instalação de uma passarela que ligará o Copacabana Palace até o palco. A mesma estrutura foi montada no réveillon, assim como nos shows da rainha do pop Madonna, em maio do ano passado, e do DJ Alok, na comemoração do centenário do hotel, em agosto de 2023. Ao todo, quatro mil pessoas estão envolvidas na preparação do show, informa a organização do evento.

Diva nas alturas

O palco estará a 2,20 metros da areia, para o público conseguir ver bem a diva, e contará com um megapainel de LED de última geração. Na praia, também serão instalados outros dez telões.

Já na entrada do Túnel Coelho Cintra (Túnel Novo), que liga o Rio Sul à Avenida Princesa Isabel, foi instalado ontem um painel de mais de 70 metros de largura, com o nome da cantora, seu rosto, além da data do evento. O banner cobre os acessos das duas galerias do túnel e chama a atenção de quem se desloca entre Botafogo e Copacabana.

Diante desse clima, o bancário Giovane Machado, de 32 anos, desembarcou no Rio ontem, vindo da cidade de São Paulo. Enquanto tomava um chope num quiosque com o palco ao fundo, ele — ainda acompanhado pelas malas — contou que seu desejo de ir ao show só aumentou depois de pisar em Copacabana, onde passará o feriadão. A passagem de volta está marcada para terça-feira. Fã de Lady Gaga, ele ainda não bateu o martelo se voltará ao Rio no primeiro fim de semana de maio.

— Ainda estou planejando. Agora está dando mais vontade de vir, ainda mais com a animação da galera, vendo a estrutura do palco, os caminhões (em meio à montagem do palco). Dá para ver que a cidade está entrando no clima — conta Giovane, que cogita se juntar a amigos que já decidiram vir para Copacabana para ver a estrela.

O bancário paulistano é um dos fãs frustrados que, em 2017, viram a cantora cancelar seu show no Rock in Rio por conta de uma fibromialgia. Daquela vez, ele desistiu de ir ao festival e pediu reembolso. Lá se vai mais de uma década desde a última vez que ela se apresentou no Rio: foi em 2012. Agora, a torcida é para que esse bad romance tenha um final feliz.

— Desta vez, ela tem que vir. A expectativa está muito maior — conclui Giovane.

Áreas vip no calçadão

 

Os quiosques posicionados mais perto do palco — instalado na altura da Rua Rodolfo Dantas — se organizam para, assim como na virada do ano, oferecer aos clientes uma espécie de área VIP. Com grades em volta dos estabelecimentos, a maioria irá cobrar ingresso.

A maior parte da divulgação tem sido feita por meio de anúncios e postagens nas redes sociais, apesar de ainda haver uma ou outra placa anunciando a “festa monster”, como avisa o Samba Social Clube, que fica na altura da Avenida Princesa Isabel. Gabriel Muniz, gerente do estabelecimento, informa que uma das vantagens que oferece aos clientes é o acesso a um banheiro exclusivo e que, antes e depois do show, haverá um DJ, que pode tocar até um sambinha, para manter a essência do comércio. A entrada, que não tem consumação inclusa, custa R$ 250. Metade dos ingressos disponíveis já foi vendida, estima o gerente.

FONTE/CRÉDITOS: extra.globo (Por João Vitor Costa — Rio de Janeiro)
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