A democrata Kamala Harris afirmou que ligou para Donald Trump após o republicano ser alvo de uma nova tentativa de atentado contra sua vida, no último domingo (15). A declaração foi dada durante entrevista à Associação Nacional de Jornalistas Negros, na Filadélfia.
A Casa Branca informou que Kamala está "grata por ele estar a salvo". Mais cedo, a sede do governo americano emitiu um comunicado dizendo que a conversa foi "breve e cordial".
Kamala disse também ter confiança no Serviço Secreto. Questionada sobre a capacidade de proteção do Serviço Secreto americano, Harris disse confiar na segurança, mas afirmou que "isso não muda a minha perspectiva sobre a importância de lutar pela segurança de todos no nosso país".
"Eu o liguei para ver se estava bem, e disse o que falei publicamente: não há lugar para violência política em nosso país. Estou nesta eleição e nesta corrida por muitas razões, incluindo lutar por nossa democracia. E em uma democracia, não há lugar para violência política. Nós podemos e devemos ter debates saudáveis, discussões e desacordos, mas não recorrer à violência para resolver essas questões", declarou Kamala Harris, em comício nesta terça-feira (17).
Atirador não tinha Trump na linha de visão
Ryan Wesley Routh não atirou contra os agentes, acrescentou o porta-voz do Serviço Secreto, Ronald Rowe Jr.
A investigação ainda apura se o homem agiu sozinho. "Nossa investigação determinará isso", disse Jeffrey B. Veltri, porta-voz do FBI. "No momento, não temos informações de que ele agiu com outra pessoa", acrescentou.
Em meio a críticas pela nova tentativa de assassinato, os representantes das forças de segurança defenderam a operação. "O que fizemos ontem prova que o sistema pode funcionar porque o suspeito nem chegou perto de disparar uma bala e nós o prendemos e o levamos à Justiça", disse o xerife do Condado de Palm Beach, Ric Bradshaw.
O FBI solicitou mandados de busca e apreensão para acessar eletrônicos ligados a Routh. As autoridades querem analisar um dispositivo de gravação de vídeo, celulares, além de um veículo. Familiares e ex-colegas do suspeito estão sendo ouvidos.
Fonte(s): Jcnet
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