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José Wilson

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Novo projeto quer mapear todos os nascidos com síndrome de Down

A trissomia do cromossomo 21 (T21) é uma doença genética
Novo projeto quer mapear todos os nascidos com síndrome de Down

Um novo projeto quer mapear, ao longo de um ano, todas as crianças com síndrome de Down nascidas na cidade de São Paulo. A ideia é acompanhar o desenvolvimento desses 230 bebês (número estimado pelos pesquisadores) até os três anos de idade e obter informações sobre neurodesenvolvimento, crescimento, sono, nutrição, atividade física, entre outros aspectos. A pesquisa começou na última quinta (1º).

A síndrome de Down, também conhecida como trissomia do cromossomo 21 (T21), é uma condição genética causada pela presença de uma cópia extra, total ou parcial, do cromossomo 21. Essa alteração resulta em características físicas e de desenvolvimento únicas. É o distúrbio cromossômico mais comum e uma das principais causas de dificuldades de aprendizagem em crianças. Além disso, frequentemente está associada a problemas cardíacos e gastrointestinais.

Apesar de todos os esforços, ainda falta muito para a T21 ser integralmente compreendida, o que gera lacunas na avaliação e tratamento dos pacientes. Evidência disso era a ausência, até poucos anos atrás, de uma padronização brasileira da curva de crescimento de indivíduos com a síndrome.

 

Ao se analisar o crescimento de uma criança com T21 dentro da referência geral, a tendência é que ela seja sempre considerada de estatura baixa com propensão ao sobrepeso. Mas, se a síndrome por si só já provoca baixa estatura, a análise se torna enviesada e até menos útil do ponto de vista do cuidado com a criança, explica Fábio Bertapelli, educador físico e pesquisador principal do estudo, além de um dos responsáveis pelas novas curvas de crescimento para pessoas com down.

O projeto é sediado pelo Instituto Jô Clemente (IJC), organização reconhecida pela defesa dos direitos e pelo diagnóstico e tratamento de pessoas com deficiência intelectual, doenças raras e transtorno do espectro autista. O projeto é apoiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), cujos recursos serão também usados na contratação de bolsistas para atuar na iniciativa. Ao todo, devem ser despendidos cerca de R$ 6 milhões.,

Fonte(s): Jcnet

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