Em um comunicado divulgado neste domingo (29), o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, disse que o país vai reforçar a presença de suas forças militares no Oriente Médio, em resposta à escalada de tensão na região.
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, autorizou que as forças norte-americanas no Oriente Médio sejam reforçadas. "O secretário aumentou a prontidão de forças dos EUA para serem destacadas, elevando nossa preparação para responder a várias contingências", explicou o major-general da Força Aérea, Patrick Ryder, porta-voz do Pentágono.
Segundo o Pentágono, navios e aviões do exército dos EUA estão de prontidão. O comunicado afirma ainda que o apoio aéreo americano no Oriente Médio será reforçado nos próximos dias. "O Departamento de Defesa continua a manter uma quantidade significativa de capacidade na região e a ajustar dinamicamente nossa postura de força com base na evolução da situação de segurança", diz o comunicado.
De acordo com o comunicado, a intenção é proteger "cidadãos e forças dos EUA na região". O Departamento de Defesa também diz que quer reforçar a defesa de Israel e auxiliar na redução da tensão "por meio da dissuasão e da diplomacia".
Tensão;
As mortes são decorrentes de ataques israelenses feitos na sexta-feira (27). Um bombardeio no Líbano foi direcionado ao quartel-general do Hezbollah em Beirute, onde estava Hassan Nasrallah, líder do grupo extremista. O anúncio da morte foi feito inicialmente por porta-vozes do Exército de Israel ainda na sexta. O grupo, no entanto, confirmou a informação apenas no sábado (28).
O Hezbollah disse que Nasrallah foi morto após um "ataque aéreo sionista traiçoeiro" e prometeu vingança. "A liderança do Hezbollah promete ao mais alto, mais sagrado e mais querido mártir em nossa jornada repleta de sacrifícios e mártires continuar sua jihad contra o inimigo, apoiando Gaza e a Palestina, e defendendo o Líbano e seu povo firme e honrado", afirma o grupo em um comunicado.
Fonte(s): Jcnet
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